Os andrógenos são hormônios que, entre outras ações, controlam o crescimento dos
cabelos após a puberdade, sendo necessários para a mudança de cabelo terminal
para velo, processo chamado de "miniaturização" ou hipoplasia folicular, além de
diminuir a extensão da fase anágena. 1,2
A alopécia androgênica não é uma
doença, mas uma variação na fisiologia normal determinada geneticamente. Os
elementos que a predispõem são:
. maior sensibilidade do receptor do folículo
piloso à quantidade de andrógeno circulante, particularmente à testosterona e
seu produto de conversão intra-celular, a 5 a dihidrotestosterona.
. maior
grau de penetrância de gen ou gens. 3
A alopécia areata, por outro lado, é
uma doença de causa desconhecida, cujo padrão de queda de cabelo difere da
alopécia androgênica.
HISTÓRICO
O minoxidil é uma
droga vasodilatadora, usada para tratamento de hipertensão arterial grave. Foi
sintetizado em 1963, pelos Laboratórios Upjohn-Michigan ,4 e observou-se que
pacientes em uso crônico desta droga, por via oral, desenvolviam
hipertricose.4,5,6,7,8,9,10
Em 1980, Zappacosta
relatou repilação em paciente portador da alopécia androgênica, usando minoxidil
por via oral, observação esta também relatada por outros autores.11 Um ano
depois, houve relato de resposta com uso local de minoxidil a 1%, em dois de
três pacientes tratados para alopécia areata resistente. 12
Em 1985, foi
estabelecido que 2% é a menor concentração da solução tópica capaz de trazer os
efeitos terapêuticos desejados, sem afetar a pressão sanguínea, tendo a mesma
sido liberada para o tratamento de alopécia androgênica em 1987. 4,13
FARMACOLOGIA
A absorção per
cutânea do minoxidil (2,4 diamino 6 piperidino piridimina 3 óxido)14,15 é
baixa16, cerca de 1,4% da dose aplicada.15,17 Franz 18 estudou doze adultos do
sexo masculino, usando solução de minoxidil a 1 e 5%, marcado com carbono 14, e
observou, nestes indivíduos, baixa excreção urinária da radioatividade (1,6 a
3,9 %), nenhuma eliminação fecal e permanência da droga, a nível da pele, em
torno de 41 a 45% da dose aplicada.
Os níveis
sanguíneos médios com uso local de minoxidil a 1, 2 e 5% foram respectivamente
1,1 ng/ml, 1,7 ng/ml e 2,8 ng/ml.19 Para se ter uma idéia, quando usado por via
oral, os níveis sanguíneos médios com 2,5 mg de minoxidil são de 32,8 mg/ml e,
com 5 mg, são de 59,2 ng/ml.19 Storer et al.10 sugerem uma absorção constante
com o uso da droga, baseados nos níveis sanguíneos, que não se alteram com o
tempo durante um ano.
O uso em concentrações de 1 a 2% em menos de 50% do
couro cabeludo é relativamente seguro, sendo improváveis os efeitos
sistêmicos.19 Aplicações repetidas não resultam numa maior absorção da droga,
exceto se usada oito vezes ao dia. Parece haver saturação da pele por um período
de tempo após a dose inicial.18,20
O minoxidil é
metabolizado em sulfato de minoxidil, que apresenta maior ação no crescimento
dos cabelos.21,22 Essa metabolização ocorre no folículo pela atividade de uma
sulfotransferase,21,23 a qual é maior no folículo piloso do que na epiderme e
derme.
APRESENTAÇÃO
Geralmente, o
minoxidil é utilizado sob a forma de solução contendo álcool, propilenoglicol ou
água como veículos. Pode ser também formulado em gel. Há estudos mostrando igual
eficácia entre o gel e a solução a 2%, no tratamento da alopécia androgenética.8
As concentrações
relatadas na literatura variam de 0,01%, 0,1%, 1%, 2%, 3% e 5%, sendo 2% a
concentração padrão, utilizada duas vezes ao dia (1ml por
aplicação).11
A tretinoína pode
ser acrescentada à fórmula 24 para aumentar a absorção per cutânea do minoxidil,
por aumento da permeabilidade da camada córnea. Há relatos de crescimento de
cabelos com o uso da tretinoína isoladamente, provavelmente pelos efeitos na
proliferação vascular e na proliferação e diferenciação do epitélio. No estudo
de Bazzano et al.,24 a formulação incluiu 0,025 % de tretinoína e 0,5 % de
solução de minoxidil. Ferry et al.25 usaram minoxidil a 2%, duas vezes por dia,
associado a creme com ácido retinóico a 0,05%, uma vez por dia.
MECANISMO DE
AÇÃO
O(s) mecanismo(s)
de ação do minoxidil ainda não é (são) conhecido(s). Discute-se sobre uma ação
direta no epitélio do folículo ou indireta por vasodilatação ou ambas. Além
disso, o minoxidil pode agir em outros elementos da pele.5,21
O(s) sítio(s) de
ação da droga parece(m) envolver principalmente a papila dérmica folicular e as
células da matriz do pelo. Citaremos as principais hipóteses:
. Ação no
epitélio folicular:
O minoxidil pode agir nas células mesenquimais da papila
dérmica folicular, embora não esteja provado se essa ação se dá por aumento do
fluxo sanguíneo. O que ocorre é um aumento do diâmetro da haste do pelo, em
função do aumento do volume da matriz, porém sem alterar a diferenciação das
células da matriz. 2,26
Há aumento da síntese do DNA e do crescimento de
queratinócitos5,18,26,27 (demonstrado em cultura de queratinócitos),
especialmente foliculares e perifoliculares, mas não nos queratinócitos
epidérmicos.23 Recentemente, O'Keefe & Payne contestaram essa ação com um
estudo in vitro.28
Há provável prolongamento da fase anágena 2,29 e
diminuição do número de folículos em fase telógena (demonstrado por
biópsia).30
. Ação nos vasos sanguíneos:
Ocorre vasodilatação e aumento do
fluxo sanguíneo no couro cabeludo.31 A droga aumenta a permeabilidade ao
potássio, resultando na diminuição do influxo de cálcio. 22
. Ação nos
linfócitos:
Há diminuição da estimulação e ação dos linfócitos,32,33,34 além
de diminuição do infiltrado linfocitário perifolicular.35 Não há evidência de
neoformação folicular36 ou ação anti-andrógena.35,37
. Ação em outros
elementos:
A ação da lisil hidroxilase está diminuída com o uso do minoxidil2
(demonstrado em cultura de fibroblastos). Esta enzima é importante na síntese do
colágeno. Alé disso, aumenta a incorporação de cisteína (maior componente
proteico do cabelo em ratos) e glicina nos folículos. 26
UTILIZAÇÃO
TERAPÊUTICA
ALOPÉCIA
ANDROGÊNICA
De um modo geral,
os autores concordam que o uso do minoxidil produz efeitos superiores ao
placebo.13,38,39,40,41 É também relevante a melhora psicológica dos pacientes em
relação à calvície.42 Já em relação aos critérios de sucesso terapêutico,
encontramos divergência de opiniões. De Villez 43 considera que são indicativos
de boa resposta:
. área de alopécia menor que 10 cm.
. tempo de evolução
menor que 10 anos.
. presença de mais de 100 folículos intermediários, numa
área de 2,5 cm de diâmetro.
Storer et al.10
discordam desses pré requisitos, além disso, eles não correlacionam o nível
sanguíneo da droga com a resposta terapêutica, opinião não compartilhada por
Vanderveen et al..44
A interrupção da
queda ocorre após um 45,46 a três 43 meses e o crescimento ocorre entre quatro e
seis meses.43 Olsen et al. 47 observaram que esse crescimento é máximo após um
ano de tratamento, havendo uma diminuição no crescimento em torno de 30 meses.48
Outros autores, porém, relatam um crescimento contínuo, após observação por
quarenta e cinco meses.47
Com a interrupção
do tratamento, os cabelos adquiridos caem 49 em quatro a seis meses,47 e mesmo
com a diminuição da freqüência de uso para uma vez ao dia após um ano de
tratamento, pode haver diminuição na contagem de cabelos. 48
A maioria dos
trabalhos mostram iguais resultados com concentrações de 2 e 3%.7,15,48,50,51,52
A resposta ao tratamento considerada aceitável varia, segundo aos autores, em
32,43 47,50 50 ,51 e 53% .10
ALOPÉCIA
AREATA
Os resultados com o
uso do minoxidil na alopécia areata são discordantes. Weiss et al. 12 estudaram
quarenta e oito pacientes com alopécia areata de moderada a grave (vinte e
quatro com doença em placas e vinte e quatro com a forma total ou universal),
usando a droga a 1%, durante dois a cinco meses. Vinte e cinco pacientes
responderam ao tratamento, sendo que onze dos vinte e cinco pacientes com
resultados cosméticos aceitáveis. Já Fransway & Muller 54 observaram vinte e
um pacientes com alopécia areata total ou universal, usando minoxidil a 3% por
um ano, e consideraram o tratamento ineficaz. De maneira geral, a alopécia
androgênica responde melhor que a areata. 55
O prognóstico
parece ser pior quando a perda de cabelos é superior a 75%.54,57,58,59 O tempo
de evolução da alopécia não define os resultados do tratamento.57 A resposta
parece ser dose dependente,60 sendo 1% a concentração mínima que produz efeitos
6,12 e a concentração de 5% a que apresenta os resultados melhores 61 em
porcentagem e qualidade de cabelos. 31
Os exames
histopatológicos mostram retorno ao diâmetro normal do folículo e diminuição do
infiltrado linfocitário perifolicular.12,31 As biópsias dos pacientes que não
responderam não mostravam alterações significativas.32 Além disso, pode haver
aumento do diâmetro da luz dos vasos da derme.12
O uso por via oral
para aumentar o nível tecidual ainda está em estudo.62 Pacientes usando 5 mg por
via oral, duas vezes ao dia, mostraram resposta mais rápida, quando comparados
aos pacientes em uso da solução tópica a 5%, porém a porcentagem dos pacientes
que responderam foi igual. Apesar disso, o uso por via oral não mostrou
resultados cosmeticamente mais aceitáveis.
É importante
ressaltar que o minoxidil não altera o curso da alopécia areata,44,63 mesmo os
pacientes que respondem mantêm placas residuais. Nesse aspecto, a droga não
difere de outras modalidades de tratamento.
OUTRAS
UTILIZAÇÕES TERAPÊUTICAS EM ESTUDO
1. Como adjuvante
no pós operatório de transplante de cabelo, levando ao crescimento mais precoce
(menos de quatro semanas) do que sem a droga (três a cinco meses). 30
2. Poderá
desempenhar papel benéfico no tratamento de doenças com acúmulo de colágeno
(p.ex.: quelóide, esclerodermia, cicatrizes hipertróficas), pela ação seletiva
do minoxidil diminuindo a atividade da lisil hidroxilase.27
EFEITOS
COLATERAIS
Na literatura
revisada, o minoxidil tópico apresenta baixo índice de efeitos colaterais.64 Os
mais comuns são principalmente na área da Dermatologia.41,65 Acredita-se que, no
futuro, quando a droga puder ser desenvolvida em veículos que permitam maior
absorção, esses efeitos serão mais observados.
Os efeitos
colaterais causados pela administração tópica podem ser:
1. Eczema de
contato alérgico:12,35,66 pode ser pelo minoxidil ou pelo veículo
(propilenoglicol) 50,54
2. Eritema,
prurido, descamação.55
3. Crescimento de
cabelo terminal na face:67,68,69 não se sabe ainda se é pelo efeito sistêmico da
droga ou se por exposição inadvertida ao produto tópico (o produto pode ser
veiculado pelas mãos, ou pelo contato com a face através de
fronhas).63
4. Hipotensão:70 às
vezes indica interrupção do tratamento.41
5.
Seborréia.71
6. Foliculite: é
transitória e não impede a continuidade do tratamento.54
7. Impotência:
melhora com a suspensão do tratamento. Em dois casos avaliados, os níveis de
testosterona foram normais.50
8. Granuloma
piogênico:72 ocorreu num paciente que usava minoxidil associado ao ácido
retinóico (tretinoína) e esse efeito foi atribuído à tretinoína.
9. Aumento na
freqüência do pulso50 e alterações no ECG7: há relatos de discretas alterações,
porém o grupo placebo também as apresentou. Como há alguns relatos de morte e os
pacientes que faleceram apresentavam doença cardiovascular, Spindler19 recomenda
que pacientes com doença coronariana, disfunção valvular ou insuficiência
cardíaca não usem a droga, até que se tenha mais conhecimentos sobre sua
segurança. Recomenda também medir os valores da pressão arterial e da freqüência
cardíaca, fazer ECG basal e lipidograma, antes do início do tratamento, além de
não prescrever a medicação quando o paciente está sob uso de outra droga
anti-hipertensiva.
CONCLUSÃO
O minoxidil é uma
droga de valor no tratamento da alopécia androgênica, que mostra relativa
segurança, facilidade de aplicação e resultados cosméticos variáveis. Em alguns
casos, a resposta é surpreendente e, em outros, menos expressiva. É preciso,
porém, ter em mente as limitações da medicação, diante da predisposição genética
individual.
A avaliação da
eficácia na alopécia areata é difícil pela própria evolução cíclica da doença e
pela falta de conhecimento dos fatores que levam a uma resposta favorável à
medicação.
Consideramos que é
necessário maior tempo de investigação da droga, para que seja estabelecida a
eficácia com o uso prolongado, e maiores esclarecimentos sobre as variações nas
respostas em cada indivíduo.
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